Doleiro preso tinha empresa e contratos com a Petrobrás

A Polícia Federal descobriu uma negociação considerada pela Justiça "altamente suspeita" durante as investigações da Operação Lava Jato, destinada a dissolver um esquema de lavagem de dinheiro e que teve a segunda fase concluída nesta sexta-feira (11-0-14). A negociação é a compra de uma empresa que tinha acabado de fechar um contrato de quase R$ 500 milhões com a Petrobras. Por 75% da empresa Ecoglobal, teriam sido pagos R$ 18 milhões. O negócio se deu no ano passado. Os compradores eram empresas que pertencem a duas pessoas presas na primeira etapa da Operação Lava Jato, há tres semanas - a Sunset Global, do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso durante a operação; e a Quality Holding, do doleiro Alberto Youssef, também preso no âmbito da Lava Jato. O terceiro comprador seria a Tino Real.

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