Candidato à reeleição em 2014, Richa se mexe empurrado pelas urnas de 2012.
Derrotado na capital, Curitiba, o governador se equipa para enfrentar a ministra petista Gleisi Hoffmann (Casa Civil), sua potencial adversária no Estado.
Além da operação plástica nos rostos do seu governo, Richa montou uma sala de gestão com equipamentos que lhe permitirão acompanhar em tempo real o desempenho dos secretários. Busca resultados para levar à vitrine.
Gleisi potencializou-se como adversária d o governador cavalgando-lhe os erros. Associou o seu PT à caravana do PDT do prefeito eleito Gustavo Fruet –um ex-tucano cujo potencial Richa não enxergou. Preferiu apoiar Luciano Ducci (PSB), o prefeito cuja reeleição o eleitor refugou.
A depender da vontade de Richa, Ducci não ficará desempregado ao deixar a prefeitura, em dezembro. “Não sei quais são as intenções dele e o que ele imagina fazer daqui para frente, mas é um excelente técnico”, diz o governador. “Posso atestar as boas qualidades que tem o Luciano para ser um secretário de Estado e contribuir com o nosso governo.”
Richa acha que o quase-ex-prefeito ainda é a maravilha que pretendeu vir a ser num segundo mandato na prefeitura.
Os eleitores acharam que Ducci é pior do que já foi. O tempo dirá quem tem razão.