Mão de obra pesada está cada dia mais valorizada no Brasil

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Com muita disposição, ferramentas simples e um ajudante, o jardineiro Paulo Lopes Perseguini, 46 anos, terminou na sexta-feira o jardim de uma casa no São Clemente, em Maringá. Para plantar grama em 50 metros quadrados e preparar um arranjo, a remuneração foi de R$ 1,5 mil, em apenas um dia de serviço.
Quando é contratado para fazer serviços em condomínios, o cachê ultrapassa os R$ 8 mil. Com pagamentos de até R$ 500 por dia, a profissão de jardineiro está entre as mais bem remuneradas de Maringá atualmente. "Não tenho do que reclamar. Meu objetivo é deixar o cliente satisfeito", diz Perseguini, no ramo há 12 anos.
O jardineiro aproveitou o período de bonança para ampliar seu patrimônio. Hoje, tem duas casas em Maringá, cinco em Sarandi, duas chácaras na zona rural, três automóveis e uma motocicleta. "A procura aumentou bastante e existe pouca mão de obra disponível", explica. "Nessa situação, o profissional faz o preço".
Profissionais liberais como Perseguini estão surfando na onda de crescimento do mercado imobiliário Brasileiro.

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