Beto Richa passou a campanha prometendo um “novo Paraná”, com mudanças nas práticas políticas em relação ao antecessor, Roberto Requião (PMDB). Reeleito, fez exatamente o mesmo que o adversário: cooptou parte do PMDB com a oferta de cargos em troca de apoio no Legislativo. Da mesma forma como Requião fez com o PSDB, atraindo os chamados “tucanos de bico vermelho” para sua base. Até o cargo oferecido foi o mesmo: a Secretaria de Estado do Trabalho, que, na época de Requião, foi ocupada pelo tucano Nelson Garcia e agora está nas mãos do peemedebista Luiz Cláudio Romanelli. O problema é que, como não há espaço para todos, os antigos aliados do governador estão se sentindo — com razão — traídos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário