Falando em política com Ambrósio Brambilla

O que me fez entrar na política e o que me motiva a continuar nela, é o entendimento que tenho em saber que quem realmente precisa da política são a maioria: os menos favorecidos pela sorte, os empregados, os pequenos agricultores e comerciantes, os sem casa própria, os sem estudos, enfim, todos aqueles que somam os 90% de Brasileiros que vivem na esperança de dias melhores.
O grande patrão, o rico, estes vivem independentemente do rumo que a política possa tomar, portanto quero deixar aqui a minha opinião clara de que não existe política sem o investimento no social, sem a melhoria na saúde, sem o insetivo a educação, sem as chances da moradia.
Tenho tomado posições na política e debatido idéias que confrontam com pensamentos diversos até mesmo dentro de meu convívio rotineiro, isto traz-me uma preocupação e um sentimento de que alguns políticos e autoridades tem dentro de sí, comportamentos puramente de egoísmo e de interesses pessoais, e isto tem se firmado ao longo do tempo na cabeça desta gente, mas com poucas chances de mudança para o melhor, vejo cada vez mais ricos empresários unindo-se a favor de uma política voltada ao seu próprio prazer, vejo também deles uma pressão e mobilização intelectual de que a política jamais poderá ser feito com oportunidades aos pobres empregados, pobres de estudo, pobres de ideias, e pobres de espíritos, como eles mesmo dizem.
Penso que se mudarmos a direção maior do nosso governo, estaremos tirando de nós mesmos, tudo aquilo já conquistado nestes últimos oito anos pela grande maioria, e não estou falando somente de um bolsa família, empregos e salários melhorados, estou falando do comando da política que neste momento está em nossas mãos.
Pensem comigo, se neste governo do presidente Lula ainda ficou muito por fazer e avançar pelos pobres, imaginem se mudarmos o rumo desta política para um pensamento totalmente elitista como o do PSDB do candidato Serra.