A pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, afirmou nesta segunda-feira (5) que o PT não se assusta com a discussão da questão ética, referência ao discurso de despedida do pré-candidato do PSDB José Serra do governo de São Paulo. Serra, ao fazer um balanço de sua gestão como governador de São Paulo, afirmou que em seu governo nunca houve o "silêncio da cumplicidade ou conivência com o malfeito". Em sua primeira entrevista depois de sair do governo, Dilma respondeu o tucano: "Esse debate é muito bom para a gente", afirmou, dando como exemplo "tudo o que foi feito" nas operações da Controladoria-Geral da União com a Polícia Federal (PF). "Se teve um governo que levantou o tapete, foi o governo Lula", afirmou a ex-ministra. "Antes não apareciam denúncias, porque ninguém apurava." Sem citar nomes, Dilma criticou a atuação da Procuradoria-Geral da República (PGR) durante o governo do tucano Fernando Henrique Cardoso. "Acabamos com a figura do engavetador-geral. Onde está o engavetador? A União não engaveta mais nada", disse. "Nos sentimos muito à vontade em fazer essa discussão." Dilma também afirmou que os rivais terão de mostrar propostas para o País não ficar estagnado: "O Serra que me desculpe, mas ele não foi só ministro da Saúde. Foi ministro do Planejamento. Planejou o quê?
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