Pavão Misterioso contra-ataca a esquerda

01) Fica patente nos primeiros prints que Jean Wyllys queixa-se da falta de cumprimento de um suposto acordo que teria sido feito antes de ele renunciar a seu mandato. Um acordo que envolveria uma ajuda financeira, ajuda esta que estaria agora prejudicada em função da ação criminosa empreendida por Glenn Greenwald e seus associados contra a Operação Lava Jato e contra o ministro Sérgio Moro. 

02) O suposto responsável pelo cumprimento do acordo com Jean Wyllys seria Glenn Greenwald, que se recusa a falar com o ex-deputado psolista, indicando tensões e quebra de confiança entre os membros do grupo que está empreendendo a ação criminosa.
03) Em uma das mensagens, afirma-se que uma jornalista da grande imprensa, de codinome Amanda, tem ajudado e muito a operação criminosa levado a cabo pelo grupo. Cumpre lembrar que quando saiu a primeira matéria no The Intercept com o vazamento das supostas conversas entre o então juiz Sérgio Moro e os procuradores da Lava Jato, a jornalista Mônica Bérgamo foi a primeira na grande imprensa a dar respaldo e guarida ao conteúdo divulgado. 
04) Jean Wyllys se irrita com o envolvimento de Leandro Demori e Marcelo Freixo no questão envolvendo o compromisso que o grupo parece ter com o ex-deputado psolista. Ele diz textualmente que “o meu combinado é com GG”, em referência a Glenn Greenwald. Aqui, o reforçam-se as suspeitas de que Jean Wyllys teria vendido seu mandato. 
05) Em outra suposta conversa entre Jean Wyllys e Davi Miranda, este último confessa a apreensão e temor de Glenn Greenwald por conta das operações envolvendo bitcoins, o temor de ser investigado, e faz a revelação mais enfática: um agente da Polícia Federal estaria supostamente passando informações ao grupo, tendo informado inclusive que Glenn Greenwald esteve em vias sofrer busca e apreensão. 
06) Em outra mensagem fica visível o desespero de Jean Wyllys por conta de sua demanda financeira, e rechaça o envolvimento de Paulo Pimenta no caso, a quem ele chama de rato. Na mesma mensagem, Leandro Demori afirma que Glenn Greenwald estaria com problemas de liquidez, o que explicaria em parte seu estresse com a revelação há algumas semanas de uma suposta operação de esvaziamento de determinadas contas em bitcoins. 
07) Em outra conversa entre Leandro Demori e Jean Wyllys, o primeiro lembra da necessidade de não deixar “pontas soltas’, leia-se: rastros de alguma operação que possa ser rastreada e identificada. Jean Wyllys insiste de novo em não envolver Marcelo Freixo, a quem chama de “aluado”. Sobre Paulo Pimenta, afirma ter “comido” dinheiro de uma certa Mônica. Glenn Greenwald indica saber que suas movimentações financeiras podem estar sendo monitoradas pelo COAF. 
08) Em várias mensagens fica evidente que há duas pontas frágeis em toda a operação: o desespero de Jean Wyllys, que vive no exterior e depende de ajuda financeira vinda do Brasil, ajuda essa que não vem se concretizando. Outra fragilidade visível é de Davi Miranda, que comporta-se como garoto de recados e cumpridor de ordens de Glenn Greenwald, mas sem poder algum de decidir o rumo das ações, a despeito de ser um deputado federal. 
09) Em um dos prints mais relevantes, Leandro Demori revela que Glenn está ciente que pode ir para a cadeia. Em outra mensagem, os interlocutores expressam a convicção de que Lula será solto em agosto o que, supostamente, iria facilitar a situação para o grupo. 
10) Em uma conversa de um dos integrantes do grupo com Marcelo Freixo, fica claro que o grupo estaria “preparando um áudio” para atribuir uma suposta fala a Deltan Dallagnol e a uma certa juíza, e indicam acreditar que essa seria uma bala de prata que o grupo lançaria contra a Operação Lava Jato e contra o Ministro Sérgio Moro. O áudio forjado para imputar criminalmente Deltan Dallagnol estaria sendo fabricado por um certo Careca, pelo espião russo Edward Snowden (amigo pessoal de Gleen) e por Pierre, dono do site e-Bay. 
11) Uma suposta conversa entre Demori e Davi mirando faz menção a Pavel Durov, dono do Telegram, que admite a vulnerabilidade do aplicativo. Pavel Durov e seu sócio vivem em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e converteu-se ao islã. Em outra conversa, é feita menção depreciativa a outro russo, que pode ou não ser o hacker citado nas primeiras mensagens publicadas pelo personagem Pavão Misterioso.
12) Existe também uma menção a uma suposta ação da Interpol. A menção é vaga e imprecisa, e pode refletir apenas o temor do frágil e assustado Davi Miranda, pois não se sabe ainda se o caso desses vazamentos está sendo de fato investigado pela Interpol.

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