Marina com medo de avião

Marina Silva tem medo de avião – qualquer avião, mesmo de carreira. Entrou no jato usado por Eduardo Campos seis vezes. Mas seu semblante, sábado, antes de embarcar no voo da TAM das 11 horas, de São Paulo para o Rio, era de tranquilidade. Mesmo porque tamanho era o assédio no Aeroporto de Congonhas que ela nem teve tempo de pensar nos 40 minutos que iria enfrentar. Acompanhada do vice Beto Albuquerque, teve dificuldade até para caminhar pela sala de embarque. A cada minuto, pedidos de selfies e perguntas sobre suas propostas. Abordada por esta colunista – que, por acaso, estava no mesmo voo –, a ex-ministra não quis falar sobre nenhum ponto do programa de governo lançado na véspera. “Já foi tudo explicado.” E reiterou ter havido erro de edição na polêmica sobre casamento gay e criminalização da homofobia. Aceitou, entretanto, conversar sobre cuidados de saúde, rotina alimentar e família.

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