Rigon fala do descaso e má gestão da UEM

O cemitério de obras inacabadas no campus sede da Universidade Estadual de Maringá é a imagem do abandono e da má gestão – são vários blocos somente iniciados, contendo centenas de salas de aulas se deterioriando. Político, o professor Décio Sperandio, que foi vereador e hoje concorre ao terceiro mandato de reitor, mudou as prioridades dos recursos de R$ 15 milhões obtidos na gestão anterior (Gilberto Pavanelli) junto ao então governador Roberto Requião, o que fez tudo desandar.
O mesmo Sperandio era até recentemente cargo comissionado do governador Beto Richa, cuja relação com a UEM não chega perto à de Requião. Sem falar em Ricardo Barros (PP), que usa a administração fantoche para segurar a liberação de algumas obras, como o ginásio acima, com recursos federais garantidos há anos. Ele usa a prefeitura para negociar a construção do túnel sob a UEM, e já falou isso na cara do reitor Julio Prates – que, até onde se sabe, não reagiu. O assunto deve voltar a baila esta semana, também por conta da campanha eleitoral. (Ângelo Rigon)

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