Os passos de Ulisses Maia 2014/16

O vereador Ulisses Maia (SD) atual presidente da Câmara Municipal de Maringá, que sempre foi ligado ao grupo dos Barros, inclusive chefe de gabinete do ex-prefeito Sílvio Barros, que deixou o Partido do seu grupo e aproveitando uma brecha na lei eleitoral em 2014, filiou-se no Solidariedade, deu seu primeiro passo a sua independência política. 
Em um início de mandato presidindo a Câmara com transparência, dedicação e ordem, Ulisses na verdade aprovou sob o seu comando, a maioria dos projetos do Prefeito Pupim, trabalhando de forma espetacular, inclusive tirando de letra projetos polêmicos, com isso, a sua aprovação atingiu níveis populares nunca antes vistos por um presidente de Câmara no Município de Maringá.
Mas, talvez no segundo passo de Ulisses, ele o tenha feito sem planejamento, primeiro, que se lançou em uma candidatura a Deputado Estadual, e mesmo antes de colocá-la nas ruas, desistiu de forma inexplicável, ou seja, seu anúncio da desistência foi que ficaria na Câmara para cumprir seu mandato integral como prometeu a seus eleitores.
Seu terceiro passo foi precipitado, sabe Deus porque o fez, talvez pela falta da experiência em ser um comandante sem grupo; da falta de paciência; talvez pela pressão de seus futuros aliados; ou ainda para mostrar sua força e posição nas eleições que virão em 2016, onde seu nome estaria sendo construído para uma disputa na vaga majoritária. 
Talvez este erro de Ulisses, o mais grave, fora de época, e sem necessidade de ser feito agora, fez-se aliado ao PMDB de Requião, Grilo e Crispim, políticos que representam o antigo Paraná, que se comparados ao próprio Ulisses, nada tem a ver com a sua democracia, transparência e modernidade. Este ato causou prejuízos irreparáveis em seu futuro político, jogou janela a fora todas as suas conquistas feitas até então e dividiu opiniões de seus seguidores, isto, sem ainda somar desgastes as previsões de que se aliará ao Partido do Trabalhadores ante as eleições de 2016, onde o próprio, aos olhos do povo, seria um estranho no ninho.
Em seu quarto passo, digo, não tem o quarto passo, Ulisses está preso em sua própria estratégia, teve um apagão político, se complicou sem necessidade, poderia ter ficado quieto. Ora, em política todos sabemos que as coisas acontecem aos 46 minutos do segundo tempo, e ainda em tempo, ou não, poderá mudar o jogo, e caso isso não aconteça, ficará igual ao Felipão, e sem reação levará de 7x1.

Um comentário:

Unknown disse...

não concordo com sua opinião ,hoje no pais acaba sendo certo o politico pensar somente e um sua "carreira" e não no povo ..se ele escolher ficar para acabar seu mandado palmas para ele como o mesmo disse esta cumprindo o que prometeu ao seu eleitor..o que falta hoje é homens de caráter que cumpre o que prometeu e não ser maria vai com as outras..