O esquema Youssef

A contadora do doleiro Alberto Youssef, Meire Bonfim da Silva Poza, disse em depoimento à Polícia Federal obtido pela Folha de S. Paulo que as empresas que pagavam por serviços de consultoria de firmas do doleiro sabiam que estavam contratando uma fraude.A consultoria era a maneira formal que as empresas encontravam para repassar dinheiro a políticos e servidores, segundo acusação da PF na Operação Lava Jato. O depoimento é considerado pela polícia como uma das principais provas contra as empreiteiras que estão sendo investigadas sob suspeita de superfaturarem contratos já prevendo retirar a propina do valor adicional.Ela citou o caso da Mendes Júnior, integrante de um consórcio que fez obras na refinaria da Petrobras em Paulínia (SP), pelas quais recebeu pouco mais de R$ 1 bilhão. A empreiteira pagou R$ 3,8 milhões à GFD Investimentos, empresa de fachada do doleiro que oferecia consultorias.

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